🏀 O que dizem as métricas avançadas sobre a época de Neemias Queta?
Um olhar profundo sobre a melhor época da carreira do poste português dos Boston Celtics, em números e contexto.
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☘️ Quetalândia: Crescimento mensurável
Os playoffs da NBA já arrancaram e o grande desafio para os Boston Celtics, equipa do português Neemias Queta, está bem definido: manter a cadência no jogo exterior. Boston tem o rótulo de máquina de triplos — bateu o recorde absoluto da NBA com 1.457 lançamentos convertidos além dos 7,25 metros e liderou também em triplos tentados, com quase 4 mil.
Mas há um dado que não mente: em jogos onde acertou menos triplos do que o adversário, o registo é de 7-14. O adversário da primeira ronda, os Orlando Magic, é precisamente a melhor equipa da liga a defender a linha de três pontos — e forçaram os Celtics a um combinado de 15/73 nas duas vitórias que conquistaram no confronto directo da fase regular.
Na perspectiva do gigante do Vale da Amoreira, quarto poste da rotação dos campeões da NBA, não se esperam muitos minutos na fase a eliminar. Ainda assim, a temporada foi de evolução para o internacional luso de 25 anos e 2,13 metros. Na análise de Martim Pardal, mergulhamos fundo na época de Neemias: o crescimento em minutos, o papel mais claro na rotação dos Celtics e os indicadores quantitativos de evolução, tanto na defesa como no ataque.
Há claros sinais de evolução individual: As faltas e o “goaltending” decresceram consideravelmente e Neemias tem sido mais confiado num sistema de trocas para defender no perímetro. Talvez por isso, se veja uma evolução na leitura que as principais métricas de impacto, particularmente LEBRON e DPM, fazem da sua defesa. Já do lado ofensivo, Queta mantém muito do seu arquétipo enquanto jogador que procura a finalização assistida à volta do cesto, cortando para espaço vazio que lhe permita atacar o interior, seja partindo do bloqueio ou atacando o espaço vazio longe da jogada que é gerado pela pressão desta na defesa. E é mesmo a partir do bloqueio que vemos uma maior contribuição de Neemias para gerar lançamentos para a sua equipa
Com gráficos e uma leitura atenta ao impacto subtil (mas crescente) do poste português, este texto é leitura obrigatória.
🇵🇹 Stanley Borden no transfer portal da NCAA
Stanley Borden, poste internacional português Sub20 de 2,13 metros, anunciou a entrada no transfer portal da NCAA, uma decisão que marca o fim de um ciclo simbólico na prestigiada Universidade de Duke, onde esteve durante quatro temporadas.
Embora não tenha somado minutos de relevo dentro de campo, o impacto do gigante luso foi sentido fora das quatro linhas. A sua saída representa mais do que a perda de um jogador: é a partida de uma figura respeitada no balneário, um verdadeiro glue guy cuja energia e entrega ajudaram a cimentar a cultura de equipa. Para o treinador Jon Scheyer, o poste era uma presença silenciosa mas fundamental nos bastidores, especialmente nas fases mais exigentes da época.
Na sua mensagem de despedida nas redes sociais, Stanley Borden expressou profunda gratidão pelos quatro anos passados em Duke, destacando o impacto que a universidade, os treinadores — incluindo Mike Krzyzewski e Jon Scheyer —, colegas de equipa, staff e adeptos tiveram na sua formação enquanto jogador e ser humano.
📚 Mesa de cabeceira
Outras sugestões:
📥 Why the NBA’s Play-In Lifeline Isn’t Working for 10-Seeds -
📝 The Matchups Within the Matchups That Will Decide the NBA’s First Round - Michael Pina (The Ringer)
📼 How Tyler Herro Torched the Bulls - Jared Dubin
🧮 Sopa de números
📱 Post da semana
☕ Conversa de café
No último episódio do podcast Bola ao Ar, os prémios individuais e as equipas da época, o torneio play-in e o encontro de Nico Harrison com a imprensa.
E na primeira edição da semana, num episódio especial e gravado ao vivo em Lisboa, a antevisão dos playoffs.
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Uma análise muito objetiva e clarificadora do evolução do nosso neemy