DeMar DeRozan era um dos free agents de topo desta offseason e, nos primeiros dias de julho, acabou por assinar contrato de três épocas com os Sacramento Kings, por um valor que pode atingir os 76.7 milhões de dólares. No entanto, não demorou muito tempo para que as vozes dos cépticos se fizessem ouvir, nomeadamente em relação ao encaixe duvidoso de um jogador que vive na meia distância numa equipa com poucos atiradores.
O cinco inicial provável dos californianos será De’Aaron Fox, Keon Ellis, DeMar DeRozan, Keegan Murray e Domantas Sabonis, com o trio composto por Malik Monk, Kevin Huerter e Trey Lyles como rotação primária a sair do banco de suplentes da equipa orientada por Mike Brown. A eficiência defensiva dos Kings deve figurar na metade inferior da liga, mas o cepticismo dos analistas incide, sobretudo, no meio campo ofensivo e no tal fit de DeRozan num conjunto com pouco espaçamento.
Talvez existam algumas razões para optimismo.
É sabido que Sabonis funciona como hub ofensivo da equipa de Sacramento, mas Fox e DeRozan serão os dois principais ballhandlers e o ex-jogador de Toronto Raptors, San Antonio Spurs e Chicago Bulls até tem hábitos de sinergia com postes europeus. Na cidade do vento, DeRozan teve algum sucesso na parceria com Nikola Vučević, num 2-man game recheado de handoffs que pode replicar com o lituano em Sac-Town.
Mas Mike Brown pode olhar para os últimos três anos de DeMar DeRozan nos Bulls para encontrar outras formas de o introduzir no sistema que implementou em Sacramento.
